Compreendo todo aquele

que deseja a morte do seu Jair,
o genocida.

No entanto,
não é bonito desejar a morte de alguém,
pois tal desejo é fruto do ódio,
sentimento destrutivo,
antivida, que não acrescenta luz alguma
nesse mundaréu cheio de trevas e coisas bárbaras que suportamos.

Acontece que seu Jair
gosta da morte e vive apregoando a mesma para todo aquele que não se encaixa em seu perfil macabro.

Propôs uma guerra civil
que matasse uns 30 mil, inclusive inocentes. Propôs matar FHC.
Desejou um cancêr pra Dilma.
Zombou dos mortos pelo COVID.
Apoiou esquadrões de extermínio.
Quer indios desaparecidos do mapa
para que suas terras possam ser devastadas
por criminosos do garimpo
e do agronegócio.

Enfim, seu Jair
é uma espécie de Senhor da Morte,
mesmo que tenha no nome
o pomposo e significativo sobrenome
Messias, que, conforme muita gente tosca,
faz lembrar o verdadeiro Messias, Jesus.

No entanto, Jesus " veio para que todos tenham vida"
e Jair veio para que todos tenham a morte, mesmo que seja pelo COVID19.

Mesmo que seja o Senhor da Morte,
o agora portador do COVID não tira
de sua boca mentirosa
palavras
do Mestre que prometeu a vida
e segue assim confundindo tontos e otários.

Difícil, portanto,
desejar vida para um homem assim, essa espécie de figueira que não dá frutos.
Ou dá frutos amargos, podres, e,
conforme os Evangelhos,
deve ser cortada.

Eu, que me considero espiritualista
e defensor da vida, também desejo que seu Jair seja morto, mas pela cassação de seu mandato,
e que seu cadáver politico fique por
uns trinta anos presos na Papuda
ou em Bangu,
oa lado dos filhos e seus milicianos
de estimação.

Não luto pela vingança.
Luto pela Justiça.
A vingança sedimenta a morte.
A Justiça aprofunda a vida
e os valores da felicidade.

Portanto,
desejo muita vida ao genocida Jair,
mas dentro da cadeia e ao lado dos seus.

Silvio Prado