Quando católicos conservadores 

barganham apoio econômico

de Bolsonaro e prometem, em troca,

disponibilizar suas rádios e tevês 

para que o mi(n)to tenha sua imagem 

melhorada entre o povo pobre, 

esses religiosos, que dizem falar em nome 

de Deus e da família,

estão insultando Deus e a família.


Qualquer religioso 

que leve a sério sua crença 

jamais encontrará reflexos de Deus 

ou da família em discursos e posturas violentas ou mentirosas. 


Que padre poderá 

descobrir Deus num homem 

que defende a morte de 30 mil brasileiros 

e tudo está fazendo para que isso venha a acontecer? Onde estão os sinais de Deus 

e os valores familiares desse homem?


Deus que é Deus

não coloca na boca de um seguidor

palavras de genocídio

e nem o estimula a atos irresponsáveis

que fazem multiplicar mortes

pela ação do Coronavírus,

como acontece com Bolsonaro,

espécie degenerada

que se tornou o novo messias

de muitos religiosos brasileiros.


Se fechado o acordo

entre Bolsonaro e os veículos de comunicação do setor conservador do catolicismo brasileiro, 

vai ser muito triste ver o papa Francisco pregando paz, justiça e igualdade social, enquanto um setor de sua igreja,

em troca de dinheiro público,

seguirá espalhando fake news,

endossando a pregação do golpe,

aplaudindo invasões de terras indigenas

e quilombos, aplaudindo reuniões ministeriais

repletas de baixaria,

defendendo o armamento da população

e até guerra civil.


A sede por dinheiro

é capaz de coisas impressionantes até no mundo religioso. Pode até fazer com que um falso messias assuma o lugar

do verdadeiro


Silvio Prado